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3 minutos de leitura

Tromboembolia pulmonar: o que é, principais sintomas e qual o tratamento?

Apesar de ser uma das maiores causas de morte entre os brasileiros, a trombose pulmonar tem cura
EHB
Equipe Hospital Brasília - Equipe Hospital Brasília Atualizado em 23/02/2022

Desde que a pandemia virou pauta mundial, temos ouvido muito falar sobre a trombose pulmonar. Também chamada de embolia pulmonar, esta alteração se dá pela existência de trombos (coágulos) que entopem os vasos, impedem a chegada do sangue – e, consequentemente, do oxigênio – no tecido pulmonar.

A Dra. Cristienne Silva e Souza, angiologista do Hospital Brasília, explica mais detalhes sobre o assunto, que tem gerado tantas dúvidas entre a população nesses tempos de covid-19.

O que é trombose pulmonar?

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O tromboembolismo venoso é um quadro grave que exige atenção aos sintomas e tratamento imediato. Como mencionado acima, a presença de coágulos impede a passagem de oxigênio para os pulmões. Por conta das lesões causadas pelo esforço para respirar, há risco de o quadro evoluir e atingir outros órgãos.

Quais as causas da trombose pulmonar?

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A especialista cita os principais fatores de risco que contribuem para o surgimento do quadro:

  • Histórico pessoal de eventos tromboembólicos (trombose profunda ou embolia);

  • Histórico familiar de tromboembolia;

  • Doenças de base (câncer e doenças hematológicas);

  • Cirurgias recentes de grande porte;

  • Internação prolongada;

  • Viagens longas.

Quais os principais sintomas?

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O principal sinal de trombose pulmonar é a sensação de falta de ar, que pode se acentuar à medida que o caso evolui. Os seguintes sintomas também podem estar presentes:

  • Dor intensa no peito;

  • Respiração ofegante;

  • Tosse com sangue;

  • Dedos e lábios azulados;

  • Palpitações;

  • Vertigem.

É muito importante buscar atendimento médico caso apresente qualquer um destes sintomas, pois quanto mais rápido o tratamento, melhor o prognóstico.

Trombose e embolia pulmonar: existe diferença entre elas?

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A trombose consiste na formação de um coágulo, enquanto a embolia é causada pelo deslocamento desse trombo para o pulmão. Sendo assim, a embolia pulmonar é, na verdade, uma complicação causada pela trombose.

Qual a relação entre Covid-19 e trombose pulmonar?

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Apesar de a Covid-19 afetar diversas áreas do organismo, por ser um vírus contraído por via aérea, o sistema respiratório é, naturalmente, um dos mais atingidos, o que justifica os altos números de pacientes que desenvolvem pneumonia (link 1). Além disso, o vírus também influencia na coagulação sanguínea, aumentando os riscos de tromboembolia pulmonar ou venosa.

A Dra. Cristienne Silva e Souza comenta:

“Ainda não se sabe o mecanismo exato pelo qual a Covid-19 aumenta o risco de trombose, mas acredita-se que uma das causas seja intensa reação inflamatória que gera alterações na coagulação."

A vacina contra Covid-19 pode aumentar o risco de trombose?

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Muitas pessoas têm estado receosas em receber o imunizante da Astrazeneca por acreditarem que a vacina pode causar trombose pulmonar. Embora de fato existam alguns casos, este efeito adverso é extremamente raro e o risco é infinitamente menor do que o benefício de se imunizar contra o coronavírus.

Vale ressaltar que todas as vacinas disponíveis no Brasil contam com aprovação e recomendação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e órgãos internacionais como a OMS.

Qual o tratamento para trombose pulmonar?

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Ainda que seja um quadro grave que exige bastante cuidado, é possível curar a embolia pulmonar. Para isso é preciso relatar os sintomas ao médico tão logo eles apareçam, para que o profissional de saúde dê início ao tratamento. O principal objetivo é dissolver o coágulo e facilitar a respiração e oxigenação do sangue. Casos mais simples podem ser resolvidos com o auxílio de medicamentos e uma internação curta. Pacientes mais graves podem precisar passar por uma embolectomia (cirurgia para remoção do trombo) e um tempo maior no hospital.

“Casos graves com instabilidade hemodinâmica (comprometimento da função cardíaca) devem ser tratados cirurgicamente para uma rápida desobstrução da circulação pulmonar. A embolectomia pode ser feita de forma minimamente invasiva por cateteres manipulados pelo cirurgião vascular.", finaliza.

O Hospital Brasília dispõe de estrutura altamente qualificada para tratar esses casos. A unidade Lago Sul está à disposição para atender quem precisa desses cuidados, tanto na etapa de diagnóstico, com exames de imagem de alta precisão, quanto nos procedimentos cirúrgicos.

Escrito por
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