O que é linfoma de Hodgkin
O linfoma de Hodgkin é um tipo de câncer que atinge o sistema linfático, estrutura que é parte do sistema de defesa do organismo por onde passam inúmeras células imunológicas para o restante do corpo. A principal característica desta neoplasia é que a célula maligna produz clones e se espalha através dos vasos linfáticos.
Na maior parte dos casos, a doença se apresenta inicialmente nas regiões do pescoço e do tórax, quando não diagnosticada precocemente, o câncer pode se espalhar para tecidos próximos e até mesmo outras partes do corpo. Apesar de pessoas de todas as idades estarem suscetíveis ao linfoma de Hodgkin, a maioria dos pacientes tem mais de 15 anos. A Dra. Andresa Melo, hematologista e coordenadora do serviço de Transplante de Medula Óssea do Hospital Brasília, explica mais detalhes sobre o assunto.
Quais as causas do linfoma de Hodgkin?
Um dos fatores de risco para o surgimento do linfoma de Hodgkin é o comprometimento do sistema imunológico. Sendo assim, pessoas que vivem com HIV e pacientes que fazem tratamento com medicamentos imunossupressores têm mais chances de desenvolver esse câncer.
“De forma geral, o linfoma surge devido a um desequilíbrio imunológico, que pode ser ocasionado por algumas infecções virais, exposição prévia a quimioterapia e/ou radioterapia e condições imunossupressoras (doenças ou uso de medicamentos imunossupressores)", explica a médica.
Sintomas e sinais do linfoma de Hodgkin
O principal sinal do linfoma de Hodgkin é o surgimento de “caroços" no pescoço, na virilha e nas axilas. Outros sintomas são:
- suor durante a noite;
- coceira na pele;
- febre;
- perda de peso repentina.
À medida que as células cancerígenas avançam, é possível apresentar outros sintomas além dos listados acima. Na presença de qualquer anormalidade, é importante consultar seu médico de confiança para que, através de exames, seja possível chegar a um diagnóstico preciso e, consequentemente, um tratamento adequado.
Linfoma de Hodgkin e não Hodgkin: quais as principais diferenças?
A Dra. Andresa explica que ambos se originam na mesma linhagem celular do sistema imunológico, a linhagem linfoide. A diferença ocorre dependendo da fase de maturação celular em que ocorre a mutação genética que desencadeia a doença. Isso impacta em diferentes tipos de linfomas, com características histológicas e comportamento clínico muito diferentes entre si.
Linfoma de Hodgkin tem cura?
Sim. E o diagnóstico precoce, seguido de um tratamento iniciado rapidamente, são fatores determinantes para a cura do linfoma de Hodgkin.
Após ouvir o relato do paciente, o médico examina os gânglios linfáticos (presentes nas axilas, virilhas e pescoço) e solicita a realização do hemograma, além de outros exames laboratoriais. Além disso, também pode orientar a pessoa a se submeter a exames de imagem como tomografia e ressonância magnética (que mostrará as regiões acometidas). Por fim, uma biópsia analisa se há presença de alterações características de linfoma.
Qual o tratamento?
O tratamento para o linfoma de Hodgkin varia de acordo com o estágio do câncer, região acometida e idade do paciente. As principais terapias são:
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quimioterapia;
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radioterapia;
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transplante de medula óssea.
Atendimento especializado
No Hospital Brasília há uma equipe de Hematologia especializada no atendimento de doenças onco-hematológicas e Transplante de Medula Óssea. São realizados atendimentos ambulatoriais, infusões de quimioterapias e outros medicamentos em ambiente ambulatorial e de hospital, além de acompanhamento de pacientes nas internações e realização de transplantes. Contamos com estrutura altamente tecnológica e equipe multidisciplinar para orientar a conduta dos tratamentos. Para saber mais, acesse nosso site: www.hospitalbrasilia.com.br.