A arritmia cardíaca pode ser provocada por diversas razões e apresentar sintomas como palpitações, coração acelerado, batimentos cardíacos irregulares, desmaio, sensação de nó na garganta, cansaço, tonturas, fraqueza, dor no peito e falta de ar. Já sentiu algum desses sinais? Mesmo quando eles não estão presentes, o médico consegue fazer uma avaliação em casos de suspeita do distúrbio.
Entre os principais motivos que podem causar uma arritmia cardíaca, relacionados ou não com problemas no coração, estão ansiedade, estresse, anemia, doença de Chagas, hiper ou hipotireoidismo grave, aterosclerose e doença cardíaca congênita.
Neste blog, entenda o que é a arritmia cardíaca, quais são os riscos da condição e como são feitos o diagnóstico e o tratamento. Quem explica o tema é o Dr. Leandro Valim, cardiologista intervencionista do Hospital Brasília. Saiba mais!
O que é arritmia cardíaca?
A arritmia cardíaca é caracterizada por uma mudança nos batimentos do coração que pode fazer com que ele fique acelerado (taquiarritmias), lento (bradiarritmias) ou com um ritmo apenas descompassado. Ela pode ser um sintoma associado a outras doenças ou um distúrbio do próprio coração. Uma frequência de batimentos cardíacos considerada normal para uma pessoa em repouso fica entre 60 e 100 por minuto.
Como a cura do distúrbio só pode ocorrer quando a doença é identificada e tratada a tempo, são fundamentais o acompanhamento regular com o cardiologista e a execução das orientações do tratamento.
A arritmia cardíaca é grave?
A maior parte das arritmias é benigna, ou seja, não traz risco imediato à saúde e geralmente não necessita de tratamento específico. Alguns tipos de arritmia benigna podem melhorar com medidas simples, como a adoção de um estilo de vida mais saudável, a prática regular de atividades físicas, alimentação balanceada, sono adequado e redução do consumo de café ou energéticos, por exemplo.
Conforme explica o Dr. Leandro Valim, “no entanto, em caso de suspeita de arritmia, o ideal é sempre realizar uma avaliação médica, pois, mesmo as arritmias em princípio benignas, caso não adequadamente conduzidas, podem levar a problemas mais sérios, como o AVC, no caso da fibrilação atrial. Existem ainda as arritmias malignas, como a taquicardia ventricular, mais frequente em pessoas que já possuem algum problema cardíaco, que pode impor um risco imediato à vida, razão pela qual deve ser avaliada e tratada imediatamente".
Arritmia cardíaca pode matar?
O médico reforça ainda que “como dito acima, a maior parte das arritmias é benigna, ou seja, não traz risco imediato à saúde, mas alguns tipos podem matar tanto de forma direta – por exemplo, as taquicardias ventriculares – como de forma indireta – por exemplo, a fibrilação atrial que, se não conduzida adequadamente, pode levar à ocorrência de AVC, com aumento do risco de morte".
Como é feito o diagnóstico da arritmia cardíaca?
O diagnóstico da arritmia cardíaca é realizado por um médico cardiologista, por meio da história clínica do paciente, do exame físico e de exames complementares. Os exames solicitados variam de acordo com cada caso, sendo o eletrocardiograma o ponto central dessa avaliação. Além dele, o especialista pode pedir outros, como teste ergométrico, holter de 24 horas, looper, TILT-teste (teste de inclinação) e estudo eletrofisiológico. Durante a investigação das causas e possíveis consequências das arritmias, pode-se também solicitar outros exames, como de sangue, ecocardiograma, tomografia, ressonância cardíaca e cateterismo cardíaco, entre outros.
Tratamento para a arritmia cardíaca
O tratamento da arritmia cardíaca também varia de acordo com cada caso, pois são considerados os fatores causadores da condição; a gravidade; a frequência com que ocorre; a idade e o gênero do paciente; a presença de outras doenças, bem como os sintomas associados.
Muitas vezes, não é necessário nenhum tratamento específico. Nos casos menos graves, o médico pode indicar mudanças no estilo de vida, com a prática de exercícios físicos, boa alimentação, qualidade no sono – algumas vezes com necessidade de CPAP – e atividades relaxantes, além de reforçar a necessidade de redução do consumo de café, chá e energéticos, por exemplo.
Por vezes, podem ser indicados medicamentos tanto para regular o ritmo cardíaco como anticoagulantes, para evitar a formação de coágulos e a ocorrência de AVC.
Em alguns casos selecionados, pode ser indicada a colocação de marca-passo ou implante de cardiodesfibrilador, entre outros recursos.
Que médico procurar?
O médico a ser procurado é o cardiologista especializado no tratamento de arritmias cardíacas.
Centro Médico Brasília
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