O câncer de mama é o tipo mais recorrente entre as mulheres no Brasil. A doença se dá pelo crescimento desordenado das células da mama, que se multiplicam de forma rápida até formarem uma neoplasia maligna. O Dr. Alexandre Bravin, mastologista do Hospital Brasília Unidade Águas Claras, explica mais sobre características dessa patologia, sintomas, fatores de risco e tratamento.
O que é o câncer de mama?
O câncer de mama é causado por uma expansão desordenada de células anormais na mama, formando, assim, um tumor que apresenta possibilidade de afetar outros órgãos. Existem tipos diferentes de câncer, alguns se desenvolvem de modo mais lento, enquanto outros, mais rapidamente. “A maioria dos casos, quando tratados logo no início e de maneira adequada, pode ter boa resposta à terapia, por isso, quanto antes ele for detectado e a mulher iniciar o tratamento, melhores serão os resultados”, completa o Dr. Bravin.
Quais os sintomas do câncer de mama?
Na maior parte das vezes, os sintomas do câncer de mama se manifestam da seguinte forma:
- nódulo (caroço) indolor, esta é a forma mais comum de sintomas;
- pele avermelhada da mama, retraída ou semelhante a uma casca de laranja;
- mudanças no mamilo (bico do peito);
- nódulos pequenos no pescoço ou nas axilas;
- surgimento de líquido (tipo água limpa ou sangue) anormal que sai pelos mamilos.
Quando mudanças como essas ocorrem nas mamas, é fundamental buscar avaliação médica para um diagnóstico preciso. Os sinais e sintomas devem ser investigados por um especialista para análise do risco de se tratar de câncer ou não. Além disso, é importante que exames preventivos regulares também sejam feitos para detecção em casos que não são exibidos sinais. Ter um olhar atento a esse cuidado é essencial para a saúde das mamas.
Qual a principal causa e fatores de risco para câncer de mama?
Embora um dos principais fatores de risco para o câncer de mama seja a idade, este não é apenas o único. Existem outros motivos que podem aumentar o risco do surgimento da doença. Conheça os principais:
▪ mulheres com mais de 50 anos – Mulheres com mais idade têm maior propensão ao desenvolvimento do câncer de mama. Isso se deve ao acúmulo de exposições ao longo da vida.
▪ Histórico familiar – este fator está relacionado às mutações em alguns tipos de genes transmitidos na família, sobretudo o BRCA1 e o BRCA2. Mulheres que têm em parentes consanguíneos (irmão, irmã, pai e mãe, ou em caso de repetição em gerações) casos de câncer de mama ou câncer de ovário, além de histórico de câncer de mama em homem na família, possuem uma maior predisposição genética.
▪ obesidade;
▪ uso de hormônios externos;
▪ doenças mamárias prévias;
▪ não ter filhos ou gestação acima dos 30;
▪ exposição à radiação;
▪ consumo excessivo de álcool.
Como diagnosticar o câncer de mama?
Quando surge algum nódulo ou algum dos sintomas já mencionados, a suspeita deve ser avaliada pelo médico para verificar a presença ou não de um câncer de mama. Para isso, além do exame clínico das mamas, podem ser indicados também os exames como mamografia, ultrassonografia ou ressonância magnética. Vale lembrar que, para mulheres com perfil de risco habitual (fora dos fatores de risco pontuados anteriormente), é recomendável fazer a mamografia anualmente a partir dos 40 anos. “Já para aquelas com risco aumentado para a doença, a Sociedade Brasileira de Mastologia recomenda a realização da mamografia anualmente a partir dos 30 anos”, completa o especialista. É a partir dos exames de imagem que os médicos decidem se há ou não necessidade de aprofundar a investigação, por meio da realização de uma biópsia.
Somente o resultado deste exame pode confirmar o diagnóstico. O procedimento consiste na retirada de um fragmento do nódulo ou da lesão suspeita feita por punções, ou seja, a remoção por uma agulha ou por meio de uma pequena cirurgia; depois esse material recolhido é analisado por um patologista.
Como é feito o tratamento?
A condução do tratamento do câncer de mama dependerá do estágio da doença e da avaliação clínica de cada paciente. “O tratamento pode ser cirúrgico, com retirada parcial ou total da mama, dependendo do caso, e ainda pode ser importante a complementação com tratamento sistêmico (quimioterapia, hormonioterapia e terapia anti-HER2) e radioterapia. Algumas pacientes passam por todas as etapas, outras, a depender do estadiamento -verificação se a doença se espalhou pelo corpo - não precisam passar por todas”, esclarece o especialista.
Tratamento especializado
No Hospital Brasília Unidade Águas Claras, oferecemos toda a linha de cuidado desde a prevenção, tratamento e seguimento das pacientes já diagnosticadas com câncer de mama. O nosso mamógrafo de altíssima precisão permite um diagnóstico preciso do quadro. O nosso Centro de Oncologia, formado por uma equipe multidisciplinar e altamente especializada, está preparado para acolher as pessoas que precisam passar por um tratamento de câncer.
No Centro de Infusão, oferecemos todo o suporte para quem precisa de tratamentos quimioterápicos, com espaço acolhedor e humanizado para pacientes e acompanhantes.
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