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Sua saúde

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Saiba qual a importância e como cuidar do fígado

Estilo de vida pode ter grande influência na saúde do órgão
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Dra. Natalia de Carvalho Trevizoli - Hepatologista Atualizado em 07/11/2019

Considerado a maior glândula do organismo, o fígado possui diversas funções essenciais. No entanto, pode ser acometido por diferentes doenças que são, muitas vezes, associadas ao estilo de vida adotado.

Para que serve o fígado?

Localizado do lado direito do abdome superior, o fígado é responsável por diversas funções. São elas:

• Secretar a bile, que a auxilia na digestão de lipídeos (gorduras);

• Armazenar glicose na forma de glicogênio – que tem papel importante no equilíbrio energético;

• Produzir proteínas, como a albumina e as proteínas que participam da coagulação do sangue;

• Desintoxicar o organismo, transformando hormônios ou medicamentos em substâncias que podem ser excretadas pelos rins ou pela bile;

• Sintetizar colesterol, que posteriormente é excretado pela bile;

• Filtrar microrganismos provenientes da circulação intestinal;

• Transformar amônia em ureia.

Quais as principais causas de doenças do fígado?

A dra. Natalia Trevizoli, hepatologista do Hospital Brasília, explica que as doenças do fígado podem ter diversas causas. “Podem ser tanto genéticas quanto adquiridas ao longo da vida. Hoje não é segredo que ter um estilo de vida não-saudável – como consumir álcool em excesso, ter uma alimentação desequilibrada, ser sedentário, compartilhar objetos perfuro-cortantes (seringas, lâminas de barbear, alicates de unha) – pode desencadear diversos problemas de saúde. As hepatites B e C, a esteatose hepática (gordura no fígado) e a doença hepática relacionada ao álcool estão entre as principais doenças quando falamos em condições adquiridas”.

Como se prevenir contra doenças no fígado?

Algumas atitudes são essenciais para manter a saúde do fígado – e dos demais órgãos – em dia. “Primeiramente, manter uma alimentação balanceada, praticar atividades físicas regularmente, manter o peso ideal e evitar o excesso de álcool fazem uma grande diferença. Além disso, utilizar medicamentos na dose e duração corretas (sempre com prescrição médica, ou seja, evitando automedicação), evitar comportamentos de risco (como uso de drogas, relações sexuais desprotegidas, compartilhamento de objetos perfurantes), são bastante importantes. Por fim, é preciso manter o cartão de vacinas atualizado, incluindo as imunizações contra as hepatites A e B”.

Escrito por
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Dra. Natalia de Carvalho Trevizoli

Hepatologista
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