O Dia Mundial de Combate à Meningite, celebrado anualmente em 24 de abril, tem como objetivo prevenir e diagnosticar precocemente a doença, que é causada pela inflamação das meninges, as membranas que envolvem o cérebro e a medula espinhal.
De acordo com o Ministério da Saúde, a meningite é considerada uma doença endêmica e, por isso, não deve se negligenciada. Mais comum em idosos e em crianças de até cinco anos, o seu contágio acontece de forma rápida e o agravamento de seus sintomas podem levar o paciente a sérias complicações.
Segundo o Ministério da Saúde as mais comuns são as meningites virais e as bacterianas. Geralmente, as bactérias que causam meningite bacteriana (inclusive a meningocócica) se espalham de uma pessoa para outra por meio das vias respiratórias, por gotículas e secreções do nariz e da garganta. Existem também bactérias, como a Listeria monocytogenes e da Escherichia coli, que podem se espalhar por meio dos alimentos.
Sintomas
Os primeiros sinais de meningite, quando manifestados, são facilmente confundidos com os sintomas típicos da gripe. Geralmente aparecem de algumas horas até dois dias após a infecção.
Os sintomas mais comuns são:
– Febre repentina
– Forte dor de cabeça
– Pescoço rígido
– Vômitos
– Náusea
– Confusão mental e dificuldade de concentração
– Convulsões
– Sonolência
– Fotossensibilidade
– Falta de apetite
– Rachaduras e presença de manchas vermelhas na pele.
Vacina é a melhor prevenção
Manter bons hábitos de higiene, evitar compartilhar utensílios como talheres e copos, além de evitar aglomerações pode ajudar na prevenção da doença, entretanto, a forma mais efetiva de prevenção contra a meningite é a vacinação, que é especialmente recomendada para crianças, adolescentes, viajantes e pessoas com sistema imunológico comprometido.