Celebra-se, em todo último dia de fevereiro, o Dia Mundial da Doença Rara. Presente em setenta países, a ação tem o objetivo de trazer à tona o debate sobre os diferentes tipos de doenças raras e os obstáculos pelos quais os portadores passam a fim de conscientizar a população e órgãos públicos de saúde.
O que é doença rara?
Segundo o dr. Arthur Jatobá, neurologista do Hospital Brasília, uma doença é considerada rara quando afeta uma porcentagem específica da população. “Até 65 entre 100.000 pessoas”, explica. “Dessa forma, as doenças raras englobam um grupo muito extenso – estima-se que existam entre 6 mil e 8 mil tipos –, que podem apresentar os mais diversos sintomas e características, variando até mesmo entre portadores da mesma condição”.
Essas doenças podem ser classificadas como degenerativas ou proliferativas. Normalmente, são crônicas, progressivas e incapacitantes, podendo oferecer risco de morte. Em muitos casos, não há cura. Por outro lado, o acompanhamento médico aliado a tratamentos como fisioterapia, psicoterapia e fonoaudiologia pode proporcionar uma melhor qualidade de vida, aliviando ou retardando a doença.
Por que acontecem?
As causas exatas das doenças raras são incertas, mas estudos apontam que 80% dos casos estão ligados à genética ou hereditariedade. Outras possíveis causas incluem infecções bacterianas, virais, alérgicas ou ambientais.
Principais doenças raras
Embora o grupo de doenças raras inclua milhares de patologias diferentes, algumas configuram entre as mais conhecidas. Entre elas, estão:
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Doença de Gaucher.
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Hemofilia.
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Acromegalia.
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Angiodema hereditário.
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Doença de Crohn.
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Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA).