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Corpo e Mente

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Como o estresse pode prejudicar o coração

Substâncias liberadas pelo organismo podem trazer riscos em casos crônicos
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Dr. Vitor Salvatore Barzilai - Cardiologista Atualizado em 21/10/2019

O dia a dia acelerado das metrópoles e a rotina de trabalho sobrecarregada estão entre as principais origens do estresse na vida moderna. Apesar de ser tão comum, os impactos sofridos pelo organismo – em especial, o coração – de uma pessoa estressada são pouco conhecidos. Por isso, se informar é a melhor forma para se cuidar.

O que é estresse?

O dr. Vitor Barzilai, Coordenador da UTI Cardio-Intensiva do Hospital Brasília, explica que o estresse é um estado psíquico que não permite descanso. “Sono irregular, auto-cobrança excessiva e muitas horas em sequência de trabalho são alguns sinais do problema”, explica. “A longo prazo, pode gerar alterações hormonais e situações de maiores níveis basais de adrenalina e corticoide no organismo, por exemplo”.

Como afeta o coração?

Situações crônicas de estresse fazem com que o corpo se acostume a liberar com frequência uma carga de certos hormônios que interagem com o sistema cardiovascular, como os abaixo:

  • Adrenalina: acelera os batimentos cardíacos e eleva a pressão arterial, trazendo risco de ataque cardíaco e, até mesmo, de morte

  • Cortisol: aumenta consideravelmente o risco de morte em pessoas que já possuem histórico de doenças cardiovasculares

Além desses problemas, o estresse também pode acentuar casos de arritmia cardíaca – quando o ritmo dos batimentos é irregular, fazendo com que o sangue seja distribuído de forma insuficiente para alguns órgãos. Dessa forma, pode causar falta de ar ou, quando mais grave, uma síncope.

Como agir contra o estresse?

A melhor forma de proteger sua saúde contra os males do estresse é prevenindo esse quadro. Situações estressantes sempre existirão, mas é possível evitar o estresse crônico. Algumas das melhores formas de se cuidar são:

  • Manter uma alimentação balanceada

  • Praticar exercícios físicos regularmente

  • Respeitar as horas mínimas de sono

  • Buscar ajuda de um psicoterapeuta

  • Incorporar técnicas de meditação à rotina

Por outro lado, nos primeiros sintomas mais graves de picos de estresse, é importante buscar ajuda médica o quanto antes.

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Dr. Vitor Salvatore Barzilai

Cardiologista
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