O câncer de mama é o segundo câncer mais comum entre as mulheres do Brasil, ficando atrás somente do câncer de pele. De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (INCA), em 2018, quase 60.000 casos novos da doença foram diagnosticados e 17.000 mulheres morreram em função da doença.
É importante que a mulher conheça seu corpo e consiga sentir possíveis mudanças físicas que ocorram na sua mama durante o autoexame. Os tumores na mama, em sua fase inicial, dificilmente são observados durante a palpação. A mamografia é o principal exame complementar na busca por um diagnóstico mais precoce da doença e deve ser realizada rotineiramente, mesmo que não haja nenhum sintoma, após os 50 anos e repetido a cada 2 anos.
Realizar a mamografia de forma rotineira pode ajudar a reduzir a mortalidade do câncer de mama. É importante ressaltar que a ultrassonografia mamaria não substitui a mamografia. As mulheres que apresentam história familiar de câncer de mama devem procurar um mastologista pra adequar com qual idade e periodicidade deverão ser feitas a mamografia. A presença de mulheres na família (mãe, avó, filha, tia) mostram a necessidade de realizar a mamografia como prevenção e não como rastreamento do câncer de mama.
As alterações surgidas na mamografia, como nódulos, microcalcificações, deverão ser avaliadas pelo mastologista para ser verificado a necessidade ou não de prosseguir a investigação com a realização de uma biópsia da área alterada.
LIÇÃO DE CASA – Conhecer o seu corpo tocando suas mamas, praticar exercícios, dieta balanceada, evitar gorduras, não fumar, evitar o consumo de bebida alcoólica, amamentar e realizar a mamografia como exame de rotina ou prevenção é o caminho pra reduzir a incidência e principalmente chegar a um diagnóstico precoce do câncer de mama, o que aumenta excessivamente as chances de cura.